Reabilitar dentes tratados endodonticamente com destruição extensa é um procedimento complexo.
05/08/2021Coluna: Sala de Aula do iknow Journal
Autor: Iknow Journal
Prof. Luís Morgan
Professor Adjunto da FO/UFMG
Especialista em Dentística FOB/USP
Mestre em Dentística FO/UFMG
Doutor em Clínica Odontológica FO/UFMG
Pós-Doutor em Química ICEX/UFMG
Autor do livro: “Pinos pré-fabricados: do convencional ao digital”
Reconstrução de dentes extensamente destruídos: simplificando a técnica e maximizando os resultados
Reabilitar dentes tratados endodonticamente com destruição extensa é um procedimento complexo. Para restaurar essa condição clínica, diversas técnicas são descritas pela literatura envolvendo pinos. A escolha da técnica mais simples possível que garanta qualidade do procedimento é um importante fator para a rotina clínica. E isso é explicado pelo fato de que quanto maior a qualidade dos procedimentos realizados menor será o número de consultas de re-trabalho. Quanto ao uso dos pinos, o primeiro fator a ser avaliado é a sua composição. Os retentores em fibra são biomecanicamente mais adequados para reabilitação dental. Em relação à extensão da perda de estrutura, quando envolve toda a porção coronária em dentes com canais amplos, a indicação é que se utilize pinos indiretos (envolvendo moldagens ou escaneamento prévios) ou os do tipo direto/indireto, conhecidos como pinos anatômicos. Estes últimos são obtidos a partir de um pino pré-fabricado convencional reembasado com resina, do tipo Bulk por exemplo, diretamente no conduto radicular preparado. Para cimentação, o uso de cimentos auto-adesivos diminuem os passos operatórios minimizando as chances de erros. Por fim, para confecção da porção coronária, o uso de resinas do tipo bulk, a mesma utilizada para reembasamento do pino, simplificam a técnica.
Vem pra nossa sala de aula!!